Lisboa 15ª cidade mais “educada” do mundo…

… em 35! Ou seja, está mais ou menos a meio da tabela, o que não é nada mau.

A notícia foi divulgada na última edição da revista Reader´s Digest e dá conta dos resultados de um estudo baseado em informações registadas pelos próprios jornalistas da revista (portanto, não há grande ciência na análise). De visita a 35 cidades mundiais durante os últimos meses, os jornalistas apresentam agora o resultado da comparação dos níveis de educação e cordialidade existentes em cada uma delas.

> Metodologia:

Para poder comparar essas informações, a revista elaborou três testes uniformes, que os jornalistas tiveram de realizar em todas as cidades, exactamente da mesma forma e o mesmo número de vezes.

> Testes realizados:

TESTE DA PORTA - para ver quantas pessoas abriam ou seguravam a porta a quem viesse atrás delas.

TESTE DOS DOCUMENTOS - consistia em deixar cair papéis ao chão e ver se alguém ajudava a recolhê-los.

TESTE DOS SERVIÇOS - para contabilizar as probabilidades dos empregados do comércio local agradecerem ao cliente depois de uma compra.

> Resultados:

Os resultados mostram que a cidade do mundo onde há mais hipóteses de todos estes testes serem positivos é Nova Iorque, com uma percentagem de 80%. Não estavam à espera? Nem eu!

Zurique e Berlim aparecem também no topo da classificação, juntamente com São Paulo e Cidade do México. Estas duas últimas são a grande surpresa, já que são das cidades com maiores índices de criminalidade do mundo.

A meio da tabela surge, então, LISBOA, atrás de outras cidades europeias como Budapeste, Praga e Madrid. Mas a nossa capital divide o 15º lugar com nada mais nada menos do que duas das mais ilustres cidades europeias: Londres e Paris!

> Até as mulheres são machistas:

Um dado curioso do estudo diz respeito ao perfil das pessoas que aprovaram nos testes: os homens revelaram-se bastante mais disponíveis do que as mulheres para ajudar e olhem que os jornalistas não eram só mulheres!

(E agora perguntam vocês: "e para que é que isto interessa?" Ao que eu respondo: "para nada!")