I’m back from outer space

Os verdadeiros camelos são as manchas brancas e não as pretas, que são as sombras.


E não me apetecia nada!

Adorei esta viagem a Marrocos. Nem soube a viagem de trabalho com tantas coisas boas que aconteceram. Pessoas, sítios e experiências novos. Uma boa lufada de ar fresco de que estava mesmo a precisar.

Percorremos ao todo, de carro, cerca de 3000 Km. Lisboa – Merzouga – Lisboa, com uma breve paragem para dormir, no primeiro dia, em Tarifa, Espanha.

Não me vou alongar em descrições. Queria só dizer que foi mesmo uma experiência única, sempre em muito boa companhia.

- Sim, andei de camelo (que na realidade era um dromedário);
- Sim, bebi chá de menta (não gosto);
- Sim, levei a famosa seca da explicação dos tapetes (eles bem tentaram, coitados, mas não tiveram sorte nenhuma);
- Sim, vi o nascer e o pôr do sol nas dunas do deserto do Erg Chebbi (fantastique!);
- Sim, fui a um Oásis beber Coca-Cola (e havia lá uma caneta da Optimus);
- Sim, andei a não-sei-quantos à hora de moto 4, carro e camião nas dunas (espectaculaaaaaaaaaar! Ainda me dói o pescoço);
- Sim, impingiram-me fósseis, lenços e afins a toda a hora (gostei especialmente de um senhor, em Tânger, que queria que comprássemos uns cestos de verga muito giros. Daqueles que dantes se levava para os piqueniques);
- Sim, no deserto, o céu à noite é fantástico e dá para fazer aquele jogo que se costuma jogar com as nuvens, de tentar adivinhar formas de objectos, animais e outras coisas (desde o mais simples, como um camelo, até ao mais complicado, como um berbequim).

That’s all folks! Apesar de haver mais para contar, claro.