Portugal no seu melhor
Até ao final de 2007, os hospitais vão organizar as consultas em função da gravidade de cada caso.
A primeira pergunta que qualquer um faz é:
> E quem é que vai fazer a triagem?
Aquelas funcionárias, sempre simpáticas e solícitas, que nos atendem com cara de “olha, mais um a queixar-se, que chatice, vou ter de interromper a conversa com a Júlia sobre a cabeleireira”?
Parece que não. O novo sistema obrigará os hospitais a terem um médico responsável pela triagem dos casos que chegam dos centros de saúde, dando prioridade aos mais urgentes. Quanto aos doentes, passam a saber o tempo que terão de esperar para conseguir uma consulta ou uma cirurgia e o número de inscritos à sua frente.
No entanto, o novo modelo vai avançar sem que estejam definidos os tempos clinicamente aceitáveis para cada doença – o período máximo que uma pessoa com determinada patologia deve aguardar para ser tratada.
E agora a pergunta que se impõe é esta:
> Que critérios vão ser usados?
D. Adelaide – Ó sôtor! Tenho aqui um com uma dor no pé!
Médico – Ó mulher, já lhe disse que dores no pé é para o monte do meio!
D. Adelaide – E as dores de garganta?
Médico – No monte ao lado do telefone.
D. Adelaide – Então, mas aí não eram as dores de cabeça? Ai, a minha vida…
> E quanto tempo terão as pessoas de esperar?
“Dor no pé” – 15 dias. Pode ser que não seja nada.
“Dor de garganta” – um mesito. Para ver se os pontos brancos nas amígdalas já saíram.
“Dor de cabeça” – mês e meio. Assim dá para perceber se a dor é persistente.
Vamos lá ver como é que isto vai correr. Desde que soube que marcaram uma cirurgia DE URGÊNCIA a uma pessoa prestes a ficar surda para dois anos depois, acredito que qualquer medida valha a pena. Não havendo nada a perder, pior é impossível.
A primeira pergunta que qualquer um faz é:
> E quem é que vai fazer a triagem?
Aquelas funcionárias, sempre simpáticas e solícitas, que nos atendem com cara de “olha, mais um a queixar-se, que chatice, vou ter de interromper a conversa com a Júlia sobre a cabeleireira”?
Parece que não. O novo sistema obrigará os hospitais a terem um médico responsável pela triagem dos casos que chegam dos centros de saúde, dando prioridade aos mais urgentes. Quanto aos doentes, passam a saber o tempo que terão de esperar para conseguir uma consulta ou uma cirurgia e o número de inscritos à sua frente.
No entanto, o novo modelo vai avançar sem que estejam definidos os tempos clinicamente aceitáveis para cada doença – o período máximo que uma pessoa com determinada patologia deve aguardar para ser tratada.
E agora a pergunta que se impõe é esta:
> Que critérios vão ser usados?
D. Adelaide – Ó sôtor! Tenho aqui um com uma dor no pé!
Médico – Ó mulher, já lhe disse que dores no pé é para o monte do meio!
D. Adelaide – E as dores de garganta?
Médico – No monte ao lado do telefone.
D. Adelaide – Então, mas aí não eram as dores de cabeça? Ai, a minha vida…
> E quanto tempo terão as pessoas de esperar?
“Dor no pé” – 15 dias. Pode ser que não seja nada.
“Dor de garganta” – um mesito. Para ver se os pontos brancos nas amígdalas já saíram.
“Dor de cabeça” – mês e meio. Assim dá para perceber se a dor é persistente.
Vamos lá ver como é que isto vai correr. Desde que soube que marcaram uma cirurgia DE URGÊNCIA a uma pessoa prestes a ficar surda para dois anos depois, acredito que qualquer medida valha a pena. Não havendo nada a perder, pior é impossível.
13 Comments:
Decidiram tomar uma decisão e falar com os portugueses:
- Não os podem vencer? Então, juntem-se aos privados. Ora bolas!
:)
Estou à espera de uma cirurgia no hospital de São José há um ano... era urgente e, já fui operada há 10 meses numa clínica privada. Infelizmente é o país que temos.
cmc
Viva (de certa forma, que custa-me muito dizer isto, eheh) o capitalismo!
nes
Ou isso ou uma cunha!
O sr. Correia de Campos é que sabe. Ele tem um problema: a saúde anda a gastar muito. Se ele afastar as pessoas dos hospitais publicos, as despesas baixam.
Afinal quem é que lhe dá. E tem mais. Se as pessoas morrerem entretanto à espera de cirurgias, imaginem lá a pipa de massa que o rapaz poupa.
Só nos resta uma coisa: Trabalhar, pois dizem que dá saúde.
Já vos disse que me apetece favas com chouriço... outra vez!
É isso mesmo:pior é impossivel!
eu acho q basicamente ja n acredito é em nada nem ninguem nem q as coisas q ate podiam resultar resultem e etc
Estou a ficar tao descrente tao descrente tao descrente q vou mas é acompanhar o/a janus numas favolas com chouriçada!
Amigos, para o futuro: Medis ou outra tanga qualquer.
Quem tem possibilidades, avance! e não espere que as coisas no público melhorem... porque não vão melhorar tão cedo...
É triste, mas é verdade. Privado é que é.
Ora bem.
Janus:
"Se ele [ministro da saúde] afastar as pessoas dos hospitais publicos, as despesas baixam." Clap! Clap! Clap!
Eu também quero favas com chouriço!
anouska
Cozinhas tu?
gentil
Allez privado allez, lá lá lá lá lá...
temos o melhor sistema d saude d europa!!!eu q o diga..
Xiiiii... Pois é, oldschool. Tu que estás nos meandros da coisa deves saber com cada uma... :)
a minha empresa oferece-me o seguro multicare!
e a tua?
a minha empresa paga por mim todos os meses 30%p a seg social e eu ainda pago mais 11% dps do meu ordenado.
e a tua?
se n fosse a minha empresa o q seria de mim?
vejo pelo maridao q esta à merce do serviço nacional de saude...a dor de dentes ja dura à uma semana pq sen sao 60€ q vao ter de ser na 2ªfeira. anda c cansaço da vista mas isso tem de esperar p o mes q vem sen as minhas 2 consultas da sementinha mais a eco mais o dentista mais o oculista iria mandar o negativo da conta p as trevas totais!
enfim...esperemos n ter mais nada!
eu acho é q isto devia ser o sistema dos anormais dos americanos q em algumas cenas ate estao la:sistema misto.
podias optar:
ou descontas e usufruis do publico;
ou pagas e usufruis do privado;
ou n pagas nem um nem outro mas se te acontecer alguma coisa estas na merda!
n é cm aqui q mm q optemos pelo privado temos de pagar à mm todos os meses o publico!
se bem q estou mm a ver em caso de opçao o pessoal a optar pelo SNS...sim sim! YAYA!
Olha, anouska, é isso mesmo. Devíamos poder optar... A mim chateia-me à brava ter de pagar 150 euros por mês à seg social para nada!
mantolas, tenho a dizer-te que isso é raríssimo!
Mas olha, já viste que dor no pé tem tempo de espera estimado de cerca de 15 dias?! ahahahah!
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