domingo, abril 20, 2008

Mein Kampf




Próximo best-seller de Verão: Mein Kampf, por Joseph Ratzinger


O Papa tem "muita vergonha" dos escândalos de pedofilia na Igreja. Três Pais Nossos, 33 Avé Marias, 49 Credos e é capaz de chegar. Se a consciência ainda doer um bocadinho, uma transferência mensal - em numerário - para a aquisição de 20 candelabros de pé para uma qualquer sacristia é capaz de atenuar a culpa. Amen.

14 Comments:

Blogger cmc said...

Ahahahahahahahahahahahahahahahah!!!

segunda-feira, abril 21, 2008 2:13:00 da tarde  
Blogger Capitão Merda said...

:))

Tudo bem contigo, Marta?

Beijoca

terça-feira, abril 22, 2008 10:54:00 da manhã  
Blogger Sara said...

E algum dia ele poderia dizer que não tinha vergonha disso?
Mas não me parece que se possa culpar o supra-sumo da Igreja. É tomar a parte pelo todo e isso não resulta em nada.

terça-feira, abril 22, 2008 5:53:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

para mim é assim:

o benfica taé tem boa equipa, mas o problema é do ...~lábláblá...e a liga tem que investigar, porque epá, e viva o barreirense.
o pápa fique lá no futebol clube do porto, até ser preso. Porque o futebol é assim mesmo, um dia estamos a fumar e dizem assim: arranja-me ai um guardanapo!!1
não pode ser

terça-feira, abril 22, 2008 8:41:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Marta, durante as minhas andanças cibernéticas encontrei o seu blog. Devo confessar-lhe que fiquei chocado com o último post. É verdade que o direito de expressão está proclamado, desde 1976 na constituição portuguesa. Mas uma coisa é liberdade, outra é insulto ou mesmo falta de educação (mas isso não discutirei). Poderiamo entrar no fundo filosofico da liberdade, ou o que é a liberdade, e certamente viria à baila a celebre frase de Averrois: " a minha liberdade termina quando começa a do outro" Complicado porque é sempre muito complicado quem é o outro ou onde começa a sua liberdade e me que medida a sua liberdade não afecta a minha... Mas não estou aqui para discutir filosofia (certamente demasiado avançado para si), mas par mostrar o meu mal estar qualto ao seu post. O "Mein Kampf", (não sei se leu, se sim, espero que na versão alemã porque é mais fiel) tinha como objectivo apelar a um povo alemão em profunda crise de valores e em crise economica. O ideal era bom, o principio (como mostrou a história péssimo). Mas vamos ao que interessa... Juntar o Papa a este livro é por si só de mau gosto, seria o mesmo que colocasemos o Camarada Cunhal com o terço na mão. Não é por Cunhal ser Português que tem que seguir a ideologia de Fátima. Um segundo aspecto de mau gosto neste Post é o tom sarcastico com que brinca com uma realidade dos estados unidos que causou sofrimento as muita gente. Fala nesta questão, pergunto-lhe já alguma vez esteve a ajudar uma pessoa violada sexualmente? Pois posso dizer-lhe que é extremamente duro. Desculpe todas estas palavras... mas há brincadeiras e brincadeiras, há maneiras de expressar a minha indignação ou o meu descontentamento.. Mas primeiro seria bom conhecer as realidades. O saber nunca matou!
"... tudo começa pelo direito do outro e por sua obrigação infinita a este respeito. O humano está acima das forças humanas." Levinas

sexta-feira, abril 25, 2008 11:04:00 da tarde  
Blogger marta cs said...

Olá, Levinas!

Primeiro, pensei (WOW!): "Só por causa daquele parêntesis ali que diz que a filosofia será assunto 'demasiado avançado' para mim, já não leva resposta". Depois, pensei (ena, já lá vão duas!): "Por outro lado, tantas considerações, e tão reflectidas, não merecem ficar sem resposta". E foi então que decidi responder-lhe.

Mas não me alongo. Queria apenas dizer-lhe que na passada sexta-feira comemorei, com todo o entusiasmo e vontade com que o faço desde que me lembro, o aniversário do 25 de Abril. De cravo na mão!

Se tenho a LIBERDADE de pôr o Mein Kampf na mão do Papa, terei também a LIBERDADE de pôr um terço na mão do Cunhal. E, pela mesma ordem de ideias, o Lavinas tem a LIBERDADE de me pôr umas orelhas de burro. E isto tudo faz-me lembrar a história das caricaturas de Maomé. Eu tenho aversão a qualquer tipo de censura à LIBERDADE de expressão.

(Afinal vou tomar a LIBERDADE de me alongar)

E se não concordamos com o que fulano diz, escreve ou desenha, também está tudo bem, temos essa LIBERDADE. E até podemos dizer-lhe que não concordamos com ele e podemos, inclusive, criticá-lo. Chamar-lhe nomes. Parvo, estúpido, imbecil, burro, idiota, lerdo, etc. A LIBERDADE de expressão permite-nos fazê-lo e o Levinas fê-lo lindamente.

Mas depois há também a questão da tolerância e é nesta altura que respiramos fundo e admitimos que, por muito que esta ou aquela declaração da Marta ou do Levinas não nos agrade, eles têm a LIBERDADE de a dizer.

Amén.

P.S. - A LIBERDADE permite-me ser irónica e sarcástica com a morte do meu avô, com o cancro do meu tio, com a pedofilia por esse mundo fora, com o tsunami que matou milhares na Tailândia ou com o bebé que nasceu com três olhos. Mesmo que isto incomode toda a gente. De vez em quando lá me controlo, porque penso (já estou a abusar): "Que falta de respeito a minha". Mas só de vez em quando. Não quis insultar a minha avó no funeral do meu avô, por exemplo, e deixei as piadas para mais tarde (o meu avô ia adorá-las!).

"... tudo começa pelo direito do outro e por sua obrigação infinita a este respeito. O humano está acima das forças humanas."

segunda-feira, abril 28, 2008 10:20:00 da tarde  
Blogger marta cs said...

sara
Claro que não. Concordo plenamente contigo e eu, obviamente (ou, pelos vistos, nem tanto), não culpo o Papa. Acho o máximo é ele vir pedir desculpa. Mas é isso e o Sócrates, por exemplo, vir pedir desculpa por uns quantos membros do Governo serem pedófilos. Ou a Alta Autoridade para a Comunicação Social vir pedir desculpa por o Carlos Cruz ser pedófilo. Eu sei que ele pediu desculpas enquanto representante daquela gente toda e que as coisas são assim mesmo, mas acho parvo. Só isso.

Era uma brincadeira como tantas outras que já fiz aqui, mas tudo o que mete Igreja faz uma comichão às pessoas, pá!! Quando chamei anão ao Marques Mendes ninguém me disse nada! Eheheh! Bom, já estás é a levar por tabela graças ao Levinas, isso é que é. E eu só queria responder ao comentário mais inteligente que aqui estava ;)

Beijinhos!

cmc
'ahahahah' não tem nada de inteligente, mas levas o prémio do comentário mais estridente!

capitão
Levas a taça da simpatia. Bem, obrigada, mas com saudades de 'falar' convosco.

zdp
Seja bem-aparecido! Levas o prémio do comentário mais fritante!

segunda-feira, abril 28, 2008 10:35:00 da tarde  
Blogger Sara said...

Comentário mais inteligente lalalalala! :D

Deixa lá que eu sou agnóstica e as coisas da Igreja não me fazem espécie.

terça-feira, abril 29, 2008 11:19:00 da manhã  
Blogger Capitão Merda said...

Bom trabalho, Marta!
Beijocas

quarta-feira, maio 07, 2008 3:17:00 da tarde  
Blogger Enfim... said...

ahhh o papa tem o que???hummm sim que engraçado

nem comento

bjokas

quarta-feira, maio 07, 2008 5:34:00 da tarde  
Blogger absorbent said...

eu tirando a gula e a luxuria (e um bocadinho da raiva... e da inveja, va... ok e do ciume tb) até me ia safando bem no aspecto dos pecados mortais... e agora aparecem prai uns novos so para nos arreliar...
ja dizia o vizinho do tio da outra: "disso é q ele devia ter vergonha!"

quarta-feira, maio 14, 2008 3:12:00 da manhã  
Blogger Ricardo said...

Concordo completamente, absurdamente, ESTUPIDAMENTE com o Levinas. Acho intrigante, ultrajante, infectante esta promíscua forma de pôr a questão: o Papa não merece esta ligação ao livrinho hitleriano. Nem sei o que te passou pela cabeça, Marta, para incorreres nesta heresia. Julgava-te mais civilizada. Felizmente ainda há Levinas neste mundo, capazes de nos mostrarem os caminhos certeiros do nosso paraíso democrático. Haja Liberdade, Levinas! O povo (posso dizer povo?) está contigo!

domingo, maio 18, 2008 7:17:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Mein Kampf por JRatzinger? Não sei se o Papa tem estudos para tanto: aquilo ainda é um grande calhamaço :-)

Boa, Marta. Um pouco de humor nunca fez mal a ninguém. Nem ao rotweiler de deus!

terça-feira, maio 20, 2008 11:00:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ainda a propósito do que diz o Anónimo Levinas: eu por vocês não sei, mas a ideia de pôr o Tio Álvaro com um terço na mão tem o seu quê de engraçado. Isto digo eu, que até conheci o homem, e sei que ele tinha mais sentido de humor do que grande parte dos seus camaradas...
Vamos lá a ver: a piada intrínseca da associação do Papa ao livro que serviu de fundamento ideológico do nazismo pode, eventualmente, ser discutida. Como todas as piadas: umas têm mais graça do que outras, e não existe um piadómetro que nos garanta cientificamente a eficácia de qualquer delas.
Mas, se não podemos fazer humor com o Papa (porque é o Papa) nem com o seu antecessor JC (porque é o Senhor, e com o Senhor não se brinca) nem com a Irmã Lúcia (a tal vidente de 20 dioptrias, o que dá sempre para desconfiar - esta piada não é minha, é d'Os Contemporâneos) nem com o Tio Álvaro (porque um pc fundamentalista é tão desprovido de humor como os neopapistas) - então, pergunto eu, vamos fazer humor com quê?
Sossegue o/a Levinas: rir não é pecado! E, se fosse, quem é que quereria passar o resto da eternidade com um deus sisudo e macambúzio? Eu não.

terça-feira, maio 20, 2008 11:12:00 da manhã  

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