terça-feira, março 20, 2007

Quatro anos de palhaçada




Quatro anos depois da invasão do Iraque, a retirada norte-americana deveria estar concluída, mas Washington ainda agora enviou mais 26 mil efectivos para se juntarem ao contingente de 140 mil soldados que ainda persistem em território iraquiano.

Breve balanço

- Saddam Hussein foi deposto, julgado e executado;
- 650 mil vítimas civis iraquianas;
- milhares de refugiados;
- mais de três mil baixas entre os militares norte-americanos;
- 18% dos iraquianos confiam nos militares norte-americanos;
- 90% da população iraquiana tem medo que um familiar seja vítima dum ataque suicida;
- a violência e as tensões religiosas agravaram-se no Iraque.


Manifestações pela Paz

Nos últimos dias, milhares de pessoas têm saído às ruas para exigir a retirada imediata das tropas do Iraque.
- Em Washington, foi organizada uma “marcha sobre o Pentágono” à imagem do protesto de 1967 contra a guerra do Vietname.
- Nova Iorque contou com mais de 30 mil manifestantes, com actores a liderar o protesto, que se repetiu também em Los Angeles e São Francisco.
- Em Espanha também há milhares de pacifistas nas ruas, onde também se exigiu o desarmamento nuclear e o encerramento da prisão de Guantánamo.
- Em Budapeste, Hungria, organizou-se uma vigília semelhante à de há quatro anos atrás, que formou o símbolo internacional da paz.
Os protestos vão continuar noutros pontos do mundo.


No dia 23 de Março, José Mário Branco, Fausto, Jorge Palma, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Luís Represas, Camané e Pacman reúnem-se no cinema São Jorge, em Lisboa, para cantar pela Paz. “Canções pelo Iraque” é um espectáculo contra a invasão norte-americana do Iraque, organizado pela secção portuguesa do Tribunal Iraque e pela Associação Abril.

5 Comments:

Blogger cmc said...

secção portuguesa do Tribunal Iraque ???

terça-feira, março 20, 2007 11:04:00 da manhã  
Blogger marta cs said...

Pois, também não sabia que existia... Mas já lá está um link para o site!

terça-feira, março 20, 2007 2:42:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É tudo tão irracional, tiranizar uma população inteira, sob a desculpa de livrá-la de um tirano!! Deprimente

terça-feira, março 20, 2007 4:44:00 da tarde  
Blogger Unknown said...

carecone, somos mesmo muito básicos... e com os norte-americanos a comandar o mundo nunca havemos mesmo de deixar de brincar aos soldadinhos...

terça-feira, março 20, 2007 4:51:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não puxem por mim....
Não sei se me apetece falar deste assunto. Ainda começo para aqui a vociferar contra tudo e contra todos e depois é um ver se te avias de mau feitio. E já agora, o número de vítimas civis não está confirmado. Há fontes que falam em cerca de um milhão.
Apetecia-me mais falar de música. Ou de baratas. Ah!, isso foi ontem. Bom, assim sendo, e pedindo desde já desculpa, vamos lá a isto.

1. A união europeia, a ONU e a NATO não são nenhumas coitadinhas, nem são autistas.
2. Os EUA são, na sua política, autistas.
3. Alguém quer me explicar como é que organizações tão poderosas como a NATO, a ONU e a UE andam atrás de uma nação politicamente autista?
4. Pois é... eu acho que esta coisa dos EUA isto e aquilo é um lavar de mãos para as políticas (ou falta delas) da UE em relação não só ao Iraque como a todo o Médio Oriente.
5. É que parece que andamos todos a pensar que o Médio Oriente é o problema. Seria saudável pensar que o Ocidente é que é o problema com as suas políticas expansionistas e globalizantes.
6. Quem quer mudar o mundo tem que começar por casa.
7. É fácil falar mal dos EUA. Dão-nos tantos motivos para isso. Mas também são uma grande nação a nível científico e artístico.
8. Talvez seja bom largar o discurso dos EUA isto e aquilo e começar a agarrar no discurso do mundo Ocidental isto e aquilo.
9. Talvez seja ainda melhor definir as coisas como a NATO isto e aquilo.
10. Se tivesse que definir a NATO com um adjectivo em relação ao que se passa no Iraque, aconteceu no Afeganistão e, provavelmente vai acontecer no Irão... CONIVENTE!
11 Eu também gostava de pensar que as manifs mudam as coisas.
12. Eu penso que as pressões económicas e os interesses geo estratégicos por elas definidos(e não ao contrário, como se poderia pensar numa primeira análise) é que mudam as coisas.
13. E agora ao que interessa. Essas pressões económicas não existem nem contra os EUA nem contra a China, os maiores poluidores mundiais que, curiosamente, se recusam a assinar kyoto. Não assinar Kyoto é terrorismo ambiental à escala planetária. Não estou a ver ninguém a aplicar sanções a esse paises(ai! que medo). O poder desses mercados é imenso. Seria suicídio ir contra eles? Talvez. Mas já agora gostava de saber qual o valor potencial desses mercados. É só porque assim ficava a saber o valor da hipocriisia. Quanto custam os príncipios? e milhares de vidas humanas. E, a continuar este faz de conta que não se passa nada, num futuro já não tão distante, milhões de vidas humans. Olhem.. a Europa a assobiar para o lado. Nada de novo na frente Oeste.

Tinha mais para dizer, mas não vos maçarei mais. Afinal, não serve de nada.

terça-feira, março 20, 2007 5:51:00 da tarde  

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