terça-feira, maio 29, 2007

Diz que é uma espécie de marretada no DN



Gato Fedorento em entrevista ao Diário de Notícias, hoje.


"A música está isenta de direitos de autor"
Maria João Espadinha


> Dizem que é uma espécie de plágio. Como reage?

Com o dicionário. Plágio é a apropriação do trabalho alheio sem indicação da origem. Quando apresentámos o genérico à imprensa, indicámos a origem da ideia e a razão pela qual mantivemos o Un, deux, trois, quatre. Não há referências a Claude François porque a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa Three Blind Mice. Sendo uma música popular, o autor é desconhecido. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina. Já agora, poupo trabalho futuro ao DN: também não compusemos a música do genérico do nosso programa da Radical. E os Painéis de São Vicente, que usámos na série da RTP, não foram pintados por nós. E também não pedimos autorização ao autor para os usar. Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach.


> Acha que estão a exagerar o assunto por inveja?

Não. É um assunto importante. Estamos a falar de um genérico cuja música é a adaptação duma canção popular. Dá primeira página em qualquer parte do mundo. Parabéns ao DN por se ter adiantado ao Le Monde.


> Se tivesse só cem mil espectadores, davam conta do episódio?

Não percebo a pergunta. No DN de dia 23 assina uma notícia em que afirma: "Os humoristas assumem, desde o início, que a ideia não é deles." Agora, diz-me que alguém "deu conta do episódio". Se assumimos desde o início, de que "episódio" é "deram conta"? Só se for este: nós, não sabendo compor música, usámos uma que já existia (isenta de direitos de autor). Depois, explicámos o modo como o genérico foi concebido. Seis meses depois, inspirado por blogues, o DN faz manchete revelando ao País o que nós nunca escondemos. Só houve um pormenor que o DN se esqueceu de revelar: que a música em causa está isenta de direitos de autor.


> Não deixa de ser curioso que seja no YouTube, onde o Gato tem os vídeos mais partilhados, que se tenha descoberto o original...

O facto de termos indicado o original a partir do qual fizemos o pastiche é capaz de ter facilitado a "descoberta". Curioso é que, no YouTube, se encontrem também várias versões do Three Blind Mice, como esta (http/youtube.com/watch?v= kPNC1WsVxdU) e o DN não tenha dado por isso. Talvez quando um blogue fizer esse trabalho.


> Acredita que o assunto pode ter algum impacto no sucesso do programa?

Claro. No sucesso do programa e também no futuro do País.


> O Gato Fedorento pagou os direitos ou obteve o consentimento do autor original da música para utilizá-la no genérico do programa?


Nem uma coisa nem outra, na medida em que o autor original da música é um inglês não identificado que terá vivido no século XVI. Não digo que seja impossível obter o seu consentimento, mas nós achamos complicado. Manias. No entanto, se o DN o encontrar, teremos todo o gosto em pagar-lhe.


Eu sei que eles não precisam de mais defensores, mas… o facto de o Ricardo Araújo Pereira ter batido no DN merece o meu destaque! Que notícias são estas?



- “
Petite Mèche de Cheveux
- “
Diz que é uma espécie de magazine

sexta-feira, maio 25, 2007

Nova saga de capas de discos

Quase um ano depois do primeiro, volto a fazer um post com capas de discos que são, no mínimo, de escangalhar a rir! Quem é que se lembra de fazer capas destas? É muito bom! Vejam só:



Ferrante and Teicher – Blast Off!
Que totós. Aquilo é um piano? E eles estão, supostamente, vestidos de astronautas?! Que sapatinho é aquele? E para quê manter os óculos?!


Brainstorm – Smile a while
Espero, sinceramente, que seja a gozar. Nunca percebi a paranóia de certos (imensos) homens em vestir roupas, neste caso lingerie e, ainda por cima, muito feia, de mulher… Ultrapassa a minha compreensão, mas decerto que Freud teria uma excelente explicação.


Prokofiev – O Pedro e o Lobo
Estou chocada. Um compositor tão bom não merece uma capa destas. Além disso aquilo é um cão, não é um lobo. E por que raio é que ela está sentada num banco de madeira, de queixo apoiado num espingarda?


The Undertones – All Wrapped Up

Onde é que ela vai?! E quem é que se lembrou de uma coisa destas? Aquele cabelo já é mau o suficiente, mas a carne espalhada pelo corpo todo arruma com qualquer um! Ela que não fuja, não…


Barry Louis Polisar - I Eat Kids
Há uns anos atrás diríamos apenas: “olha, o papão sempre existe!” Hoje, lembramo-nos de uma qualquer analogia entre este senhor e o Carlos Cruz.


Dave Starr
O senhor, por si só, já é pavoroso. Mas estar a comer uma perna de frango, à mão, e com uma toalha a fazer de babete… Vou ter pesadelos com o Dave esta noite.


The handsome beasts
Apoiado no número 0, todo nu e sem tirar os óculos ou o bigode demodé, ele acha-se o homem mais sexy do mundo. De uma cajadada só arrecadou uma mulher com parte de um hábito de freira na cabeça e saltos altos, uma criança de totós (aquela sentada no 4), um porco e um cão. “Sou ou não sou o maior?!”


Gary Dee Bradford
Aquela camisa é assustadora.


That dobro sound’s goin’ ‘round
Isto é mais capa de filme porno dos anos 60 do que outra coisa… Vão cantar, vão. Está bem, está! O que está lá atrás é que parece mais interessado no da camisa às bolinhas…


Great piano pieces
Será que a música vale alguma coisa?


Teh many moods of Joe Vento
Ele: “Eu uso capachinho.”
Ela: “Não há condições. Como é que é possível fazer de conta que se acha isto o máximo? Será que estou a conseguir disfarçar?”
Não, miúda, não estás.


Tops with Lonnie

O que é que se diz sobre um tipo com ar de tontinho, sentado no chão, a brincar com peões? Que é parvo? Que assim nunca ninguém o há-de levar a sério?


Alla Pugatjova
O que é isto?! Não sou capaz...

quinta-feira, maio 24, 2007

Au revoir, TPM & Company!




Pílula que elimina período menstrual aprovada nos Estados Unidos. Em Portugal só a teremos em 2008.

Apesar de poder parecer estranho à partida, esta pílula não é mais anti-natura do que as outras, dizem. E, se assim for, tiro o chapéu a quem se lembrou disto. Sim, senhor! Viva a evolução! Agora só espero que não custe um balúrdio… E que seja realmente como dizem: tão boa (ou tão má, dependendo da perspectiva) como as que já existem.


A Food and Drug Administration (FDA), entidade que regula o mercado norte-americano dos medicamentos, aprovou a primeira pílula contraceptiva que elimina, por completo, o período menstrual.

Chama-se Lybrel e cada embalagem contém 28 comprimidos com doses baixas de hormonas (90 microgramas de progesterona e 20 microgramas de estrogénio). É para ser tomada durante todo o ano, sem interrupções, e a menstruação desaparece. Inicialmente, sobretudo entre os três e os seis primeiros meses, podem surgir algumas hemorragias, mas o uso prolongado da pílula elimina-as.

Em Portugal, a pílula já foi proposta ao Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP), no primeiro trimestre deste ano, e aguarda aprovação.


Mais informações no site do Público ou no Comunicado da FDA.

quarta-feira, maio 23, 2007

Hoje o meu post está aqui!

segunda-feira, maio 21, 2007

Piolhusko a caminho!!!


Anouska Papouska
Hunkie Punkie Power Spirit


E salta, piolhusko!
E salta, piolhusko!
Allez!
Allez!


Anouska, PUSH! Estamos todos a fazer força contigo!

Yupi!!! Vou ter um sobrinho como prenda de anos! Ihihih!

É a loucura!

sexta-feira, maio 18, 2007

Kit detecta presença de drogas em condutores


Novo Kinder Surpresa lançado na Holanda


Dois anos depois de anunciados, os kits de despistagem de substâncias psicotrópicas (canabinóides, cocaína e seus metabilitos, opiáceos e anfetaminas e derivados) já estão regulamentados e vão ser utilizados a partir de 15 de Agosto. A tolerância é zero, ao contrário do que acontece com o álcool, pelo que qualquer nível de droga num condutor é considerado ilícito.
Diário de Notícas


Agora a parte cómica:

Como ainda ninguém conhece os kits, há uma série de dúvidas que se levantam… O dispositivo é só um e, ao que parece, detecta uma série de substâncias. Como? Mais pequeno do que uma caneta, o kit recolhe amostras de suor, saliva, sangue ou urina e, em menos de dois minutos, o resultado é visível numa janelinha. Tipo teste de gravidez, estão a ver?

Primeiro: amostras de urina. Muito bem. Já estou a imaginar faixas de trânsito cortadas com casas de banho portáteis como aquelas que há nos festivais… Eu não faço xixi no meio da rua, muito menos sob pressão!

Segundo: amostras de sangue. Vão mobilizar enfermeiros? Carrinhas equipadas? Pois, claro. A mim nenhum polícia me tira sangue.

Terceiro: outro inconveniente é que depois da recolha de suor ou saliva o kit terá de ser mergulhado em água durante cinco minutos. Vai ser bonito… Já vejo alguidares onde os senhores agentes da autoridade mergulham os dispositivos e, já agora, os pezinhos, que está um calor que não se pode e estas botas não são nada confortáveis.


Há uma vantagem clara. Enquanto os polícias estiverem entretidos durante, pelo menos, uma hora e meia (uma hora, vá) com um condutor, haverá sempre muitos mais a escaparem-se…

quarta-feira, maio 16, 2007

Presidente da câmara eleito pelo PP foi capa de revista gay


José Mantero, padre espanhol, na capa da revista Zero
(Também acho que não é preciso dar graças a deus, mas está bem.)




Se isto se tivesse passado em Portugal, eu votava no PP... NOT!

O presidente da câmara de Madrid, Alberto Ruiz Gallardón, provável vencedor das próximas eleições, apareceu esta semana na capa da revista gay mais conhecida de Espanha - a Zero, que já entrevistou Zapatero duas vezes e que tinha, para este número, como primeira escolha, o rival de Gallardón na corrida eleitoral. Mas Miguel Sebastián, socialista, recusou o convite com a enigmática frase «mais por motivos políticos que pessoais».

E porque é que em Portugal isto não acontece? Porque é que o Paulo Portas não é capa de uma revista gay, quando isso parece fazer todo o sentido?


Já agora…

«Ser homossexual não é critério automático de exclusão, de acordo com as directivas existentes. A exclusão depende do resto da entrevista. Mas dar sangue não é um direito. O que interessa é a tranquilidade e a segurança de quem vai receber o sangue. E os portugueses têm preconceitos», diz Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue, ao Diário de Notícias.

E, então, pergunta-se na entrevista: «é homossexual?» E se a resposta for positiva, o mais provável é a pessoa ser impedida de dar sangue. Discriminação? «Oh, não é nada disso, as pessoas é que são preconceituosas…» E mal informadas e ignorantes e filhas da p***. O Instituto Português do Sangue... tpelos vistos também!

E perguntam ainda: «mudou de parceiro sexual nos últimos seis meses?» E o Manel responde (mesmo que seja mentira, mas isso são outras águas): «Não, sou casado há 20 anos e nunca traí a minha Maria». Agora se a Maria vai com todos é que ninguém sabe… Nem interessa!

segunda-feira, maio 14, 2007

Maiores de 18



(vou mas é ali fumar um cigarrinho…)

quinta-feira, maio 10, 2007

A culpa não é minha!!!





Mutação genética ligada à falta de sono à noite


Afinal a dificuldade que certas pessoas (como eu) têm em adormecer a horas “decentes”, mesmo tendo-se levantado cedo, advém de uma mutação genética.


Eu sabia que era mais forte do que eu!!!


A mutação, a que os investigadores chamaram, ironicamente, after hours, pode ter implicações na saúde das sociedades modernas, onde se trabalha praticamente o dia todo, sete dias por semana e SEM RESPEITO PELOS CICLOS BIOLÓGICOS.


Ando a ser discriminada!!!


A descoberta foi feita por uma equipa internacional, onde está a portuguesa Sofia Godinho, de 30 anos, investigadora no Conselho de Investigação Médica da Unidade de Genética de Mamíferos de Harwell, em Oxfordshire, no Reino Unido.


Mãe, Pai, Amigos, Professores, Chefes, Pessoas-Com-Quem-Eu-Tenha-Combinado-Alguma-Coisa-De-Manhã-Cedo… percebem agora? Não é preguiça, é feitio!

sexta-feira, maio 04, 2007

Oh Captain, my Captain!

quinta-feira, maio 03, 2007

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa





O comunicado do Sindicato dos Jornalistas (SJ) a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se comemora hoje, diz, entre outras coisas, o seguinte:

«Continuam por resolver graves problemas que ameaçam a liberdade dos jornalistas». Nomeadamente, «mantêm-se e agravam-se os fenómenos de precariedade – sob várias formas, como os contratos a termo, os falsos recibos verdes ou a nomeação para funções de chefia em comissão de serviço – que atingem inúmeros jornalistas, condicionando a sua consciência e limitando a sua liberdade».

Ora, como jornalista há dois anos e picos, agora com contrato a termo, e depois de uns valentes meses sem receber nenhum e de um longo ano a recibos verdes (nem vê-los!), resta-me subscrever o que o SJ diz. Duas vezes.


Há um ano atrás…

quarta-feira, maio 02, 2007

Quero as minhas férias de volta!