Adeus, 2006!

Em 2007 é para agarrar TUDO. Sem deixar cair!

Calinadas

As mais conhecidas são as futebolísticas. Não há quem não conheça pérolas como "O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correcta: deu um passo em frente.", do João Pinto (FC Porto), ou "Vai ser um jogo muito importante, particularmente para todos os portugueses e em geral para mim.", Hélder (Benfica).

E depois há também as dos famosos: "Estar vivo é o contrário de estar morto" (Lili Caneças), "Eu trabalhei num cemitério, tratava das campas, e era um grande artista. Nunca tive nenhum morto, coitado, a dizer mal do meu trabalho." (José Crispim do duo Ele e Ela).

Mas para mim as melhores são as dos Jornalistas.

Errar é humano e, por vezes, dizemos coisas que não fazem sentido nenhum. A culpa é das palavras. Pronto, ok, às vezes o cérebro também nos prega umas partidas. Sim, é verdade, também há quem seja simplesmente parvo e não dê uma para a caixa. Mas o que interessa é que nos fartamos de rir!


Aqui ficam as melhores calinadas ditas ou escritas por jornalistas:


- É uma bela obra, de onde parecia exalar toda a fria tristeza da estepe gelada. Foi executada com um calor magistral. (A arte de encher chouriços com palavras e ideias supostamente rebuscadas.)

- O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos. (Trocou-se todo.)

- As circunstâncias da morte do chefe de iluminação permanecem rigorosamente obscuras. (Ah! Ah! Ah! Esta aposto que foi de propósito.)

- À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel. (…)

- O acidente provocou uma forte comoção em toda a região, onde o veículo era bem conhecido. (Seria um Cadillac?)

- A conferência sobre a prisão-de-ventre foi seguida de um farto almoço. (Ah! Ah! Ah! Esta também deve ter sido de propósito.)

- Ela contraiu a doença na época em que ainda estava viva. (WOW!!!)

- No corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos. (Os jornalistas às vezes também fazem humor.)

- Um surdo-mudo foi morto por um mal-entendido. (Outro momento de humor, aposto.)

- A vítima foi estrangulada a golpes de facão. (Em que é que ficamos, afinal?)

- Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente. (Isto é poesia, meus amigos!)

- Esta nova terapia traz esperanças a todos aqueles que morrem de cancro a cada ano. (Lá na sua nuvenzinha, os que morreram de cancro mal devem caber em si de contentes.)

- Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para satisfação dos habitantes. (Mais uma piadola…)

- Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio trata-se de um incêndio. (…)

- Este ano, as festas do 4 de Setembro coincidem exactamente com a data de 4 de Setembro, que é a data exacta, pois o 4 de Setembro é um domingo. (Jesus!)

- Os antigos prisioneiros terão a alegria de se reencontrar para lembrar os anos de sofrimento. (A frase mais infeliz de sempre deste jornalista.)

- Parece que ela foi morta pelo seu assassino. (Ao que tudo indica… parece que foi. Ah! Ah! Ah!)


Infelizmente, não estão identificadas. Fartei-me de procurar e não encontro o nome dos autores destas fantásticas declarações! É pena…

Portugueses gastaram quase mil euros por segundo no Natal

Viva a crise!


Os portugueses gastaram 2,1 mil milhões de euros em compras, que pagaram por multibanco, durante os primeiros 25 dias do mês. Ao todo, foram 45,6 milhões de operações. E feitas as contas ao segundo, os números tornam-se mais palpáveis: 21 operações que, somadas, corresponderam a um gasto de quase mil euros a cada instante (994).

Estes dados representam um aumento de gastos de 5,4% por cento em relação ao ano anterior, o que até pode ser considerado uma boa notícia. Mas na comparação com o ano anterior - em 2005 tinha havido um aumento de 9% em relação a 2004 - verifica-se um abrandamento no crescimento do consumo com pagamento por multibanco.

Trocado isto por miúdos, e se tomássemos como valor de referência cem euros para 2004, em 2005 essa verba teria subido para 109 (mais nove euros) e este ano para 115 (apenas mais seis). É este o abrandamento, preto no branco.

Outra tendência interessante que pode extrair-se dos números é a da evolução dos gastos ao longo do mês de Dezembro. Pico tradicional de consumo, a quadra natalícia, não é toda uniforme neste ponto. Da primeira para terceira semana, o ritmo das compras (e respectivos gastos) assumem a forma de uma curva ascendente.


(Diário de Notícias)


Alguém me explica o fenómeno? As pessoas endividam-se nestas alturas, é? Ou, afinal, até têm dinheiro para uns presentes e só se sabem é queixar? Não percebo.

Tsunami, dois anos depois

Foto: Rungroj Yongrit/EPA
Uma vendedora de uma loja de "souvenirs" tailandesa mostra uma t-shirt onde se lê a frase "Onda assassina - Tsunami - Praia de Patong - Phuket - Tailândia - 26 de Dezembro de 2004". A miúda é parva ou está só nervosa por estar a ser fotografada?



Milhares de pessoas, entre elas sobreviventes e parentes das vítimas do tsunami que abalou 12 países banhados pelo Oceano Índico, em 2004, lembraram hoje o segundo aniversário da tragédia com preces, silêncio e exercícios de alerta.

Em 26 de Dezembro de 2004, um terramoto de 8,9 graus na escala Richter, com epicentro em frente à ilha indonésia de Sumatra, provocou um tsunami que matou 226.408 pessoas.

A maior parte das áreas afectadas ainda não se recuperou dos grandes danos provocados e milhares de pessoas que perderam seus lares na altura ainda vivem em abrigos, em condições precárias e perigosas para a saúde.

Um sistema de alarme de maremotos foi instalado em 27 países da bacia do Índico graças a um acordo entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Comissão Interoceanográfica Internacional com o Immarsat, oferecendo conexão por satélite gratuita com 50 receptores.

Todos se lembram de certeza. Apesar de triste e trágico, lá se fizeram umas piadolas sobre o acontecimento. É sempre assim: pode acontecer a maior tragédia de todos os tempos, mas há sempre espaço para umas graçolas. E eu costumo ajudar à festa. Não por falta de respeito, mas porque o ser humano é mesmo assim – precisa de minimizar as consequências interiores das catástrofes de alguma maneira, nem que seja através do riso. E eu acho bem.

Hoje é difícil fugir à regra…

Isto não é nada bom para a coluna...


No Natal oferece-se prendas, não é? Mesmo quem não tem dinheirinho, lá arranja maneira de dar uns miminhos a quem está mais próximo.


Aqui ficam os meus.


> Para eles:



> E para elas:
(isto é discriminação. Procurei, procurei e juro que não encontrei melhor do que isto. É triste.)





E... Hum... Bom jantar!

Revista Time distingue-nos a todos!

Person of the Year: You
Yes, you. You control the Information Age. Welcome to your world.


Pois é! Palminhas para “nós”, que fomos todos considerados Person of The Year pela revista norte-americana Time.

“Nós” no sentido de “Nós, media”, todos os utilizadores que transformam a Internet todos os dias, colaborando na Wikipédia e noutros sítios, como os blogues ou o YouTube, escrevendo a Web todos os dias.


“The impact of bloggers, Wikipedia and YouTube, where consumers increasingly disperse and devour unfiltered opinions on everything from lunch preferences to political issues, is harmful to American culture. We’re choosing cat juggling videos over well-thought-out, well-researched and well-reported evening newscasts. Our celebration… and marketing of self, I believe, is tearing us apart and could kill us.”
Brian Williams (NBC)

Fernando Lopes-Graça 100º aniversário

Fernando Lopes-Graça
1906-1994


Este ano comemora-se o centenário do aniversário do compositor Fernando Lopes-Graça.

Nasceu em Tomar a 17 de Dezembro de 1906, cidade sobre a qual escreveu que é onde «o monumento completa a paisagem; a paisagem é o quadro digno do monumento; e a luz é o elemento transfigurador e glorificador da união quase consubstancial da Natureza com a Arte.» Que bonito!

Desenvolveu uma intensa actividade cultural, artística, pedagógica e cívica. Como compositor criou uma obra muito vasta que percorre quase todos os géneros musicais e que mereceu reconhecimento nacional e internacional ao longo da sua vida. Fundou e dirigiu durante mais de 40 anos o Coro da Academia de Amadores de Música, para o qual escreveu centenas de arranjos de canções tradicionais, grande parte das quais recuperadas em colaboração com o etnólogo Michel Giacometti.

Fundou em Tomar o semanário republicano “A Acção”.

Deu aulas na Academia de Música de Coimbra, vindo a colaborar na Revista Presença, um dos alicerces da poesia em Portugal.

Hoje em dia existe uma escola com o seu nome situada na Parede - a Escola Secundária Fernando Lopes Graça. Por acaso, mas só por acaso, os meus manos andam lá!

E mais… muito mais! Mas para isso, e como comemoração do centenário do seu nascimento, foi criado um site na Internet com o objectivo de divulgar a sua biografia, obra discográfica, programação cultural, etc. Visitem-no AQUI.

A propósito das comemorações do seu centenário, há uma programação cultural vasta ainda a decorrer. Para os interessados em passar um bocado a alimentar o intelecto, consultem a agenda de espectáculos no mesmo site. ESTE.

Cátia Vanessa ou Fábio Ricardo?

Encontrei esta imagem de um tal de Michael Carreira, filho do Tony Carreira, que enche Pavilhões Atlânticos como quem enche balões com hélio (para quem não sabe, é num instantinho). Parece que o rapaz já canta e encanta. Deixo-vos a foto e a respectiva legenda que lá estava:


“fui ver o tony carreira no dia 19.11.2005 em geneve...e por sorte ele trouxe o filho..k canta tao bem como o pai!!!o gajo é mesmo lindoooo!!!”



A Secretaria de Estado das Comunidades vai promover um concurso online para a descoberta de novos talentos musicais entre os portugueses residentes no estrangeiro e eu… estou cheia de medo.

Nesse sentido, a Secretaria de Estado assinou um protocolo com a RTP, a Valentim de Carvalho e a PT.Com, que irão participar neste projecto através da transmissão televisiva de um festival com as canções que mais se destacarem e da gravação de um CD.

Após a assinatura do protocolo, o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, disse que esta iniciativa pretende também "valorizar o património que une os portugueses que estão em Portugal e os que estão no estrangeiro: a língua portuguesa".

"Temos quase seis milhões de portugueses que insistem em manter o seu estatuto de cidadania e manter-se ligados à cultura portuguesa", disse, acrescentando: “são os chamados totós”. (Mentira. Esta última parte acrescentei eu.)

Outro dos objectivos deste projecto é o de "fazer com que os portugueses em Portugal conheçam mais e melhor o que se passa com os portugueses no estrangeiro", acrescentou o secretário de Estado. E eu pergunto: who cares?


E agora? Quem vem aí? Confesso que estou um bocadinho apreensiva. Aliás, isto pode ser um grandessíssimo preconceito da minha parte, mas… hum… cheira-me que vêm aí mais um Fábio Ricardo e/ou uma Cátia Vanessa.

Já estou a imaginar: ele de cabelo aos caracóis assim a dar pelos ombros, uma mistura de Beto com Marco Paulo antes do “mudasti”; ela com uns longos cabelos até aos joelhos, que são o orgulho do papá, e com uma fatiota prateada, cor-de-rosa e verde alface costurada noite fora pela mamã.

Ou mais um João Pedro Pais, com o mesmo ar de coitadinho, mas sem a parte da Casa Pia e com sotaque da Francia e da ‘nha terra, que é uma aldeia ali em Trás-os-Montes. Ou, ainda, um puto dread qualquer, com a pala do boné virada para nordeste e com ouro, muito ouro (pechisbeque dourado também serve, mas é mais chunga), a querer representar o seu hip-hop electrónico alternativo, que é o último grito lá nas escolas do Luxemburgo.


A ver vamos…

Hoje. Porque tem de ser hoje.

Hoje eu queria dizer-te tudo o que nunca te consegui dizer, não por não saber o que dizer, mas por não saber o que te dizer.

Porque a nossa amizade é de palavras e gestos por inventar, é um entrosamento complexo que está para além do que é inteligível: além-corpo e além-mente.

É toda uma união que existe num espaço etéreo (assim tipo o mundo das ideias do Platão, ‘tás a ver?!), naquela dimensão em que as coisas existem, por si só (e é a isto que o Peirce chamava Primeidade). E a nossa sorte é que a ideia desta união específica encontrou em nós a sua existência, concretizando-se (olá, Segundeidade do Peirce! Tudo bem?), ainda que sem necessidade de ter um nome, uma definição, um conceito (e finalmente a Terceidade. Já que o senhor pensou tanto no assunto e continua a fazer os desgraçados que estudam semiologia ou semiótica pensar, porque não referi-lo?). Podemos chamar-lhe o que quisermos. Ou não.

E é por tudo isto que hoje escolho apenas seis palavrinhas (e das fáceis, que é para não doer):

ADORO-TE, Ó TROLL DA MINHA VIDA!

Post Scriptum
Fazem-se descobertas fantásticas sobre o amor. E perante elas, por vezes e cada vez mais, amizade parece-me uma palavra demasiado

feia
redutora
pejorativa
muleta
capa
placebo
eufemismo do avesso.

Tribo da Florida compra Hard Rock Cafés

Os Seminole, uma tribo índia da Florida, EUA, compraram 124 Hard Rock Cafés, quatro hotéis, dois casinos e uma sala de espectáculos pela módica quantia de 770 milhões de euros.

Daqui a quatro meses, os únicos índios que nunca foram à bola com Washington (e vice-versa) serão donos de um império que se estende a 40 países, incluindo Portugal. Um negócio que começou com a guitarra de Eric Clapton, há 35 anos, em Londres...

A partir de Março de 2007, estes índios serão, então, donos dos Hard Rock Cafés e da maior colecção de objectos ligados à história do Rock’and’Roll, até agora propriedade de um grupo britânico.

Os Seminole são uma tribo de pouco mais de três mil pessoas e vivem, tal como todas as tribos índias dos Estados Unidos, confinados a uma reserva. A sua principal fonte de receitas são as milionárias concessões de jogo e exploração de casinos.

Com a compra dos Hard Rock Café, os Seminole terão um volume de negócios acrescido de 480 milhões de dólares, por ano.


É uma espécie de grito do Ipiranga…

Orgasmo Global Pela Paz

O Beijo de Rodin


> JUNTOS PELO MAIOR ORGASMO DO MUNDO

A proposta da organização Global Orgasm não podia ser mais clara: ‘bora lá todos ter um orgasmo ao mesmo tempo e contribuir assim para a paz mundial.

Pois é. Há uma página na Internet que convida todas as pessoas do mundo a ter relações sexuais no próximo dia 22 de Dezembro. A ideia é que, através de um orgasmo global, se canalize toda a energia a favor da paz e do fim dos conflitos mundiais.

A proposta é feita online por Donna Sheehan, 76 anos, e Paul Reffel, 55 anos. Estes dois grandes malucos acreditam que o orgasmo global poderá ser a melhor maneira de ajudar a acabar com uma questão que existe desde as nossas origens e que Paul Reffel considera não ser mais do que o desejo do Homem de impressionar outro Homem: “o meu míssil é maior que o teu!”


> MAS, MAS… MAS PORQUÊ?

Porque parece que Freud é que tinha razão!

Os dois activistas pretendem que, no dia 22 de Dezembro, seja criada a maior onda de energia humana de sempre. E, para isso, a população mundial deverá ter relações sexuais de maneira a originar-se um orgasmo simultâneo. Organizarmo-nos é que não vai ser fácil, que os fusos horários são muitos e haverá de certeza muita gente a trabalhar a essa hora. “Olhe, chefe, eu vou só ali aos Recursos Humanos dar uma palavrinha à Sónia. Meia horinha e estou de volta.”

E não se esqueçam: durante o orgasmo, os pensamentos e toda a energia devem ser canalizados num único sentido - a paz mundial e o fim dos vários tipos de violência. «O orgasmo provoca um sentimento incrível de paz durante e depois dele», diz Paul Reffel, acrescentando que o objectivo pretendido é transformar a energia sexual das pessoas em algo mais positivo.

A Organização Não Governamental diz mais: “a combinação da alta energia orgásmica, com uma vontade intensa, tem um efeito maior do que a meditação e as orações em massa”. Isto porque o orgasmo colectivo (se a participação for a que se espera) será capaz de introduzir elevadíssimos níveis de energia positiva no campo magnético da terra. Consequência directa: a redução dos níveis violência no mundo. Hum… desconfio, mas está bem!


> PORQUÊ DIA 22 DE DEZEMBRO?

Tão simples quanto isto: o dia 22 de Dezembro representa o solstício de Inverno, que no calendário Maia significa um «recomeço», e que só terminará no mesmo dia do ano 2012, onde haverá um novo “recomeço”.

E para facilitar a sincronização do Orgasmo Pela Paz, a organização tem na sua página na Internet um relógio com a contagem decrescente para o grande momento. Preparem-se para uma musiquinha muito zen, quando entrarem no site…


Este orgasmo tem regras e exige sintonia e entrega total, não só com o parceiro escolhido mas com o mundo em geral. Com tanta pressão, aposto que muita gente não vai conseguir chegar lá… Eheheheh!


Global Orgasm



> O FUCK THEM ALL DÁ-TE UMAS DICAS…

Há um preservativo que se coloca num segundo. Em três, no máximo dos máximos, garante o inventor. O jeitão que isto pode dar, hein?

O preservativo “Pronto”, como foi designado, pode ser colocado sem que o utilizador tenha de tirá-lo da embalagem. Isto porque esta tem uma abertura no meio que serve como aba para desenrolar o preservativo directamente no pénis. E só então se deita a embalagem fora.

«Usar um preservativo normal é muito chato», explicou o inventor, Willem van Rensburg. «Quando o preservativo está finalmente no lugar, o momento já passou», diz.

Quem está a começar a adorar a ideia, pode tirar o cavalinho da chuva porque, para já, este preservativo só está à venda na África do Sul e não se sabe quando chegará a Portugal.

O criador do «Pronto» analisou as razões da epidemia de Sida no país e descobriu que um dos principais factores é o baixo índice de uso de preservativo, que acontece principalmente porque as pessoas acham que é difícil colocá-lo.

O anúncio do preservativo «Pronto» pode ser visto no site da empresa.
Aqui.

since feeling is first

Self-Portrait, Oil Painting.
Cummings in the 1950s.


since feeling is first
who pays any attention
to the syntax of things
will never wholly kiss you;

wholly to be a fool
while Spring is in the world

my blood approves,
and kisses are a better fate
than wisdom
lady i swear by all flowers. Don't cry
—the best gesture of my brain is less than
your eyelids' flutter which says

we are for each other: then
laugh, leaning back in my arms
for life's not a paragraph

And death i think is no parenthesis


e.e. cummings

What's Your Personality Type?

You Are An ENFP

The Inspirer You love being around people, and you are deeply committed to your friends.You are also unconventional, irreverant, and unimpressed by authority and rules.Incredibly perceptive, you can usually sense if someone has hidden motives.You use lots of colorful language and expressions. You're qutie the storyteller! You would make an excellent entrepreneur, politician, or journalist.

What's Your Personality Type?

I’ll be back!

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7…
Viva a nossa camionete!


Segunda e terça-feira estarei de visita a nuestros hermanos. Em trabalho. Não quero ouvir dizer para aí que “ah e tal, há quem tenha bons empregos”, porque vai ser uma seca e uma grande estucha. Reuniões em portunhol e não-sei-quantas horas dentro de uma carrinha sem poder fumar.


Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye, adios, au revoir, arrivederci, αντίο, aan herzien, as-salam al-malaki, adeus!

Grande Prémio de Poesia APE/CTT

António Ramos Rosa



o poema é um sistema de nervos e de músculos
que flúem entre pausas com o veludo do seu sangue
como um peixe flexível e sinuoso e lento
Ele alheia-se do mundo para perspectivá-lo
segundo as suas linhas de surpresa e harmonia



António Ramos Rosa venceu a edição deste ano do Grande Prémio de Poesia Associação Portuguesa de Escritores/CTT - Correios de Portugal 2005.

O poeta, com 82 anos, é natural de Faro e já foi distinguido com vários prémios nacionais e estrangeiros, entre os quais o Prémio Pessoa, em 1988.



Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração